8.8.12

Senado aprova diploma obrigatório para jornalistas

Por Agência Senado


O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (7), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009, conhecida como PEC dos Jornalistas. A proposta, aprovada em segundo turno por 60 votos a 4, torna obrigatório o diploma de curso superior de Comunicação Social, habilitação jornalismo, para o exercício da profissão de jornalista. A matéria agora segue para exame da Câmara dos Deputados.
Apresentada pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), a PEC dos Jornalistas acrescenta novo artigo à Constituição, o 220-A, estabelecendo que o exercício da profissão de jornalista é  “privativo do portador de diploma de curso superior de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação”.
Pelo texto, é mantida a tradicional figura do colaborador, sem vínculo empregatício, e são validados os registros obtidos por profissionais sem diploma, no período anterior à mudança na Constituição prevista pela PEC.
A proposta tenta neutralizar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de junho de 2009 que revogou a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. De 1º julho de 2010 a 29 de junho de 2011, foram concedidos 11.877 registros, sendo 7.113 entregues mediante a apresentação do diploma e 4.764 com base na decisão do STF.


Debate


A aprovação da PEC, no entanto, não veio sem polêmica. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) lembrou que o STF julgou inconstitucional a exigência do diploma. Para o senador, a decisão do STF mostra que a atividade do jornalismo é estreitamente vinculada à liberdade de expressão e deve ser limitada apenas em casos excepcionais.
Na visão de Aloysio Nunes, a exigência pode ser uma forma de limitar a liberdade de expressão. O parlamentar disse que o interesse na exigência do diploma vem dos donos de faculdades que oferecem o curso de jornalismo. Ele também criticou o corporativismo, que estaria por trás da defesa do diploma.
– Em nome da liberdade de expressão e da atividade jornalística, que comporta várias formações profissionais, sou contra essa medida – disse o senador.

Defesa do diploma


Ao defenderem a proposta, as senadoras Ana Amélia (PP-RS) e Lúcia Vânia (PSDB-GO) se disseram honradas por serem formadas em jornalismo. Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), a aprovação da PEC significa garantir maior qualidade para o jornalismo brasileiro.
O senador Paulo Davim (PV-RN) destacou o papel da imprensa na consolidação da democracia, enquanto Magno Malta (PR-ES) disse que o diploma significa a premiação do esforço do estudo. Wellington Dias (PT-PI) lembrou que a proposta não veta a possibilidade de outros profissionais se manifestarem pela imprensa e disse que valorizar a liberdade de expressão começa por valorizar a profissão.
Já o senador Antonio Carlos Valadares, autor da proposta, afirmou que uma profissão não pode ficar às margens da lei. A falta do diploma, acrescentou, só é boa para os grandes conglomerados de comunicação, que poderiam pagar salários menores para profissionais sem formação.
– Dificilmente um jornalista me pede a aprovação dessa proposta, pois sei das pressões que eles sofrem – disse o autor.
Valadares contou que foi motivado a apresentar a proposta pela própria Constituição, que prevê a regulamentação das profissões pelo Legislativo. Segundo o senador, se o diploma fosse retirado, a profissão dos jornalistas poderia sofrer uma discriminação.
– A profissão de jornalista exige um estudo científico que é produzido na universidade. Não é justo que um jornalista seja substituído em sua empresa por alguém que não tenha sua formação – declarou o senador.

18.3.12

Diário de uma construção

Posso dizer que hoje começamos a construir nosso apartamento. Dudu e eu já tínhamos resolvido aceitar a generosa oferta dos meus pais e transformar a casa deles num prédio de uma casa térrea e quatro apartamentos - dois por andar. Eles vão nos entregar tudo pronto para construir e cada filho constrói o seu.

A tarefa deste domingo - meu aniversário - foi definir a planta. Teremos dois bons quartos, banheiro social, uma sala grande, cozinha com área de luz, escritório com varanda, área de serviço e um jardim de inverno pequenininho, mas que já é a minha paixão.

O rapaz da empresa de engenharia, Marcelo, ficou de me mandar a planta humanizada 3D, para eu postar aqui. Até o final do ano, quando eu pretendo me mudar - se Deus quiser e tudo der certo! - vou postando aqui oa progressos, as contas, as fotos...

30.12.11

Passando 2011 em revista


Vamos lá, fazer uma avaliação de 2011. Ano esquisitinho esse... Foi bom voltar a um congresso nacional - o Enjac. Mas em termos profissionais, o ano poderia ter sido melhor pra mim. Enfim, vamos ver o que aconteceu com minhas resoluções.

- Organizar a construção da minha casa;
Tá encaminhanda. Mais por causa dos meus pais e de Dudu do que por mim...

- Comprar um carro;
Ei! Compramos! Estamos pagando ainda, mas "missão dada é missão cumprida", rsss.

- Ajudar Dudu a entrar na faculdade;
Eu fiz e paguei a inscrição. Arrumei as coisas para o dia da prova. Por causa de 5 minutos a tia do portão não deixou ele entrar. fica pra próxima.

- Emagrecer;
Ah, essa sim! Me dediquei e fiquei feliz com o resultado. Comecei 2011 com 64,7Kg. Não queria nenhuma dieta maluca, então pesquisei e adaptei as informações para que eu pudesse manter a coragem. Em maio, cheguei aos 58kg, que secretamente eram minha meta - emagrecendo gradualmente pude manter o peso o ano inteiro! Estou muito mais feliz com meu corpo, mas ainda posso ficar mais. É que pelo jeito vou fechar o ano com 59kg - culpa das festas de Natal e reveillon.

- Me candidatar a um mestrado;
Me candidatei. Talvez por ter sido com menos empenho que o ano passsado, mais uma vez não passei.

- Curtir muito Cacá;
Sempre, eis minha vida. Mas nunca é o suficiente!

- Curtir muito Dudu;
Poderia ter sido mais. Os três últimos meses deixaram a desejar. Que venha 2012!

- Ler mais;
Ah! Esse ano foi bom! Enfrentei meus preconceitos e mergulhei na saga Crepúsculo. E quer saber? Me surpreendi! É uma história para adolescentes, mas é muito bem escrita, tem um ritmo instigante. Muita gente me olhou torto, mas foi gente que já tinha opinião formada sobre os livros antes de conhecê-los - ou seja, preconceito. E, não preciso dizer, os livros sempre são mais densos que os filmes. Por falar em saga, me apaixonei perdidamente por Harry Potter. #teenfeellings, eu sei. Mas até quem só assistiu aos filmes morre de amores pelo menino que sobreviveu. Tenho os sete livros, os oito filmes e uma camiseta da Batalha Hogwarts. E passei minha paixão pra Duda e até pra Cacá! É claro que teve outros livros também - mais adultos. Mas isso fica pra um post específico sobre livros.

- Conviver com minha família;
Acho que esse foi o ano dos primos e primas - e de Duda, que passou as manhãs comigo. Mas, graças ao Facebook, mantive mais contato com a família e, pela primeira vez, fizemos uma reunião com a maioria. Conviver com a família é revigorante.

- Deixar meu cabelo crescer.
Deixei, cortei e estou deixando de novo. É um assunto complicado. Mas ainda acho que preciso deixar meu cabelo crescer...

Daqui a pouco elaboro minha lista de resoluções para 2012!

30.11.11

Mulheres


Duas coisas no Facebook me fizeram hoje defender mulheres que eu nem conheço. Aliás, defender todas nós mulheres, inclusive as que eu não conheço.


Primeiro foi no caso do jogador de futebol acusado de estuprar uma mulher durante uma festa. Não quero falar sobre o cara, a ficha policial dele, a vida da mulher, nem do tipo de festa em que estavam. O que me chamou a atenção foi o fato de que - como acontece na maioria dos casos de estupro - alguém levantou logo a opinião de que a culpa é da mulher. A culpa é da vítima?!?! Sei lá quem são os envolvidos neste caso específico, mas sempre que alguém é estuprada alguém questiona a conduta da mulher. Alguém sempre vai dizer: "O que ela tava fazendo lá? " "Porque tava na rua com uma roupa dessa?" "Quem manda sair sozinha numa hora dessas?", "Mas ela é uma vagabunda, todo mundo sabe...", e por aí vai. Penso que a mulher pode estar nua, sentar no colo do cara, se ela resolver não dar, ele não tem o direito de forçar. 


A outra coisa que me deixou indignada foi uma dessas piadas gráficas. Essa foto aí. 
O cara que postou originalmente dizia para as mulheres pararem de arrumar desculpa "levantar a bunda da cadeira" e ir malhar. Eu queria dizer para todo mundo que riu da ilustração que NÃO, filhos, as mulheres não ficariam assim. A moça de cabelo preso deve ter uns 16 anos, a genética ajuda e, claro, a malhação também. Mas é muito injusto colocar o assunto como se qualquer mulher que malhasse teria a chance de ficar assim. Como se não ter um corpo perfeito fosse escolha da mulher ou preguiça. Aí a mulherada fica louca, com a auto-estima lá embaixo, se sentindo uma pessoa horrível e sem força de vontade. Tá, eu sei que é uma piada - mas são as piadas que difundem os preconceitos. É impossível que uma mulher de 30, 40 anos, malhe até ter 15 anos de novo. Gente, é impossível e é injusto cobrar isso de alguém, mesmo que seja de si própria. 
E é irracional também. Quem definiu o que é um corpo perfeito? E quem definiu que todo mundo - ou pelo menos todas as mulheres devem ter um? Não digo que também não controlo a boca pra ficar mais magra e que também não quero malhar pra ficar mais sarada. Mas eu quero me sentir bem no MEU corpo, e não no da modelo de 18 anos que ganha pra ser linda e ainda é toda photoshopada na capa da revista.

30.9.11

Música

Não sei tocar instrumento nenhum. Aliás, nem sei cantar - meu chuveiro que o diga. Mas acho sensacional como alguns seres humanos tem tanta facilidade com o ritmo, notas, tons e afins. Pra mim, o cara do vídeo é um gênio. Nem precisa traduzir o que eles falam no início. Na verdade, ele mostra muito claramente como a música é inerente ao ser humano - como se todos fôssemos capazes de tocar, cantar e compor. Aprecie:


Achei no MDig.

10.8.11

A casa da gente


Subi as escadas do prédio, mais de 9 horas da noite, com uma sensação de felicidade difícil de explicar. Foi um dia de trabalho cansativo. A perspectiva de outro dia cheio amanhã. Você conhece alguém cuja energia te deixa pra baixo, cansada, meio com sono, com um peso nos ombros? Eu conheço e tinha encontrado com essa figura. 


O negócio é que quando comecei a subir as escadas, fui recebendo uma sensação de alívio... Sempre dei valor à minha família - e à pequena família que eu formei. Mas nesse dia foi diferente. Quase dava pra tocar a sensação com a mão! 


Privilégio poder chegar em casa e encontrar pessoas que você ama, clima de paz e bom humor. Talvez seja fácil de entender, mas estou aqui procurando as palavras pra dizer - sem pieguice - como foi bom entrar nesse meu pequeno universo doce, terno, leve. É como se cada coisinha chata tivesse ficado do lado de lá da porta. Tomara que evaporem no calor da noite...


Espero que você também tenha esse privilégio. Ou construa o seu. Te desejo um pequeno universo de boas energias no final de cada dia.

8.6.11

Eduardo e Mônica

Ah! Confesso: Achei lindo... Na minha adolescência imaginava a Mônica exatamente assim. Era tudo exatamente assim, na verdade. Só não o cabelo do Eduardo quando ele "resolveu deixar o cabelo crescer"... Admito, a Vivo está de parabéns!